A face é a parte do corpo que mais sintetiza o ser humano e, para que seja entendida, vem sendo alvo de estudos dos mais diversos campos da ciência, incluindo a área da Identificação Facial Forense. A ciência responsável pelo estudo da face e de suas relações, denominada Cefalometria, apesar de exaustivamente estudada para o emprego clínico e radiográfico, principalmente por profissionais da Odontologia, ainda não foi padronizada e validada para o seu emprego em análises faciais sobre imagens e/ou fotografias. Em virtude do crescimento da produção tecnológica e automatizada da era em que vivemos, é necessário o desenvolvimento de metodologias que confirmem a objetividade, reprodutibilidade e confiabilidade de suas análises, principalmente para as áreas que exigem precisão e rigor técnico-científico, como a perícia criminal. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo propor uma metodologia de normatização na determinação de pontos cefalométricos para exames faciais exclusivamente baseados em imagens em norma frontal e definir quais são os pontos cefalométricos que apresentam maior e menor variabilidade de aferição, para possível aplicação na identificação humana.