A presente obra é fruto de uma discussão que segue reatualizada nas articulações necessárias entre psicanálise e saúde mental nos diversos contextos brasileiros. A coletânea de textos que o leitor encontrará aqui vem do V Congresso Internacional sobre Violência, Culpa e Ato, realizado no Campus Garanhuns da Universidade de Pernambuco, de 1 a 3 de junho de 2016. O conceito "não-lugar", trabalhado pelo antropólogo Marc Augé, é resgatado como um convite à discussão e à reflexão sobre o processo constante e necessário da descentralização e desinstitucionalização das práticas em saúde mental. Os saberes possíveis sobre as singularidades dos sujeitos residem num modelo institucionalizado? Ou são os dispositivos e equipamentos ditos de saúde mental que devem acompanhar as reconstruções e revoluções subjetivas? Os questionamentos possibilitam pensar as práticas em saúde mental que realizam uma aposta ética num cuidado humanizado e se abrem ao campo da artesania da palavra do sujeito, este que transita entre espaços públicos e vários saberes burocráticos e técnicos. É a partir da palavra que as práticas psicanalíticas e a saúde mental podem caminhar juntas ao sujeito. Ricardo Pinheiro Maia Júnior
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