O Brasil apresenta um mercado de trabalho com alto grau de informalidade, onde aproximadamente metade da força de trabalho brasileira atua sem carteira de trabalho assinada ou por conta própria. Um dos principais fatores que levam à informalidade é um sistema legislativo excessivo que torna a economia formal pouco atrativa ao impor altos custos de entrada, além de elevados custos de permanência na legalidade. No entanto, a informalidade também acarreta em custos para o trabalhador. Este estudo traça a dinâmica de entradas e saídas de trabalhadores nos setores formal e informal da economia, avaliando o impacto dos encargos trabalhistas e impostos e os custos incorridos pelo governo em retirar os indivíduos da ilegalidade, por meio de uma metodologia de replicador dinâmico. O estudo delineia, ainda, qual seria a relação ótima entre a ação regulatória e coercitiva do Estado para que este maximize as suas receitas, sujeita à conhecida dinâmica dos trabalhadores entre os segmentos formal e informal da economia.
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