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Escrever sobre a infância é remoer fatos que insistem em permanecer na memória e que ajudam a explicar os rumos que tomamos na vida. Certos acontecimentos ficam marcados como uma fotografia, um divisor de águas, capaz de levar a criança ingênua de antes a se dar conta do mundo real e, quase sempre, cruel. Em certas ocasiões, só se descobre a exposição aos riscos em razão das consequências trágicas. São as armas, as doenças, os objetos cortantes, a escuridão, o preconceito, o improviso, o vício e o autoritarismo. Lembro-me bem de muitas das situações contadas aqui. Outras, são desfechos que,…mehr

Produktbeschreibung
Escrever sobre a infância é remoer fatos que insistem em permanecer na memória e que ajudam a explicar os rumos que tomamos na vida. Certos acontecimentos ficam marcados como uma fotografia, um divisor de águas, capaz de levar a criança ingênua de antes a se dar conta do mundo real e, quase sempre, cruel. Em certas ocasiões, só se descobre a exposição aos riscos em razão das consequências trágicas. São as armas, as doenças, os objetos cortantes, a escuridão, o preconceito, o improviso, o vício e o autoritarismo. Lembro-me bem de muitas das situações contadas aqui. Outras, são desfechos que, possivelmente, ocorreram ou foram relatadas por testemunhas que compartilharam brincadeiras, sofrimento e medo.
Autorenporträt
Ricardo Taira é jornalista, escritor, roteirista e músico nas horas vagas. Trabalhou nas principais emissoras de TV do país e também na RTVE da Espanha. Exerceu o cargo de coordenador de Jornalismo da TV Cultura de São Paulo, onde lançou programas de entrevistas, os quais são transmitidos ainda hoje. É autor dos livros A Assinatura do Preso; A Noite da Soprano; da biografia Rosa da Liberdade — A história de Rosa Miyake e do programa de TV Imagens do Japão; e coautor, com Willian Corrêa, das obras A história de Rolando Boldrin — Sr. Brasil e Jornalismo ainda é cultura.