"Convido o leitor a percorrer esse texto minucioso que articula a musicoterapia e as estratégias de promoção da saúde. Observo aqui que se trata de um documento histórico, um registro de um período marcado por tensões interdisciplinares, por estremecimentos de hegemonias, como a dos modelos clínicos biomédicos. Como numa grande Batalha de Stalingrado, o território é disputado palmo a palmo, casa a casa, homem a homem. Evitando ser grandiloquente, assevero que a musicoterapia resgata paradigmas antigos, como o da arte curativa, e propõe ampliação de horizontes lançando a luz sobre recônditos caprichosamente ocultados pelo paradigma que encontra o ocaso, propondo novas perguntas a respostas desgastadas pelas novas demandas. Ao passo que se fala de normalização do sujeito, propõe-se nessa nova estratégia (ou dispositivo), um redimensionamento do mesmo e de tudo que se refere a ele. Trata-se de um combate que vai definir as dinâmicas em saúde. Junte-se aí interesses os mais variados,como os dos grandes laboratórios e a indústria farmacêutica, além do já velho conhecido corporativismo médico, e seus extremismos como o Ato Médico. A quem pertence a saúde, afinal?" - Marcello Santos
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