O livro propõe um debate de longo alcance que questiona as fontes de conhecimento, os limites da dissociação entre o científico e o político, as delimitações dos referenciais metodológicos, as especializações e fronteiras das Ciências Humanas. A partir dessas questões o autor tece um dinâmico e reflexivo relato sociológico em que avalia o espaço contemporâneo ocupado pela práxis, os movimentos sociais, as formações identitárias de reconhecimento e os debates sobre os sistemas políticos, representações sociais e ambientais e racionalidade. As questões seminais que movem o autor na construção dos diferentes ensaios sobre os temas ora assinalados referem-se as múltiplas propostas que consideram a complexidade e a interdisciplinaridade como novos paradigmas para repensar as relações entre sociedade, política, natureza e cultura, em torno das múltiplas crises da atual fase do capitalismo globalizado.