O que faz o discurso humano se consubstanciar em Literatura? Como a linguagem escrita pode cristalizar o inefável e o incognoscível da experiência existencial além do intelecto? A Literatura realmente se desvinculou da simbiose dos primórdios com o mito e a experiência mística? Essas questões fundamentais orientam a jornada investigativa do autor, que se inicia com a análise do talvez mais incontestável poeta brasileiro dos dias atuais. A obra de Manoel de Barros, da posição pós-moderna que ocupa, aponta as estruturas estéticas basilares que, através do mapa bakhtiniano e da lupa fenomenológica, permitem o vislumbre dos recônditos encantatórios da máquina do verso. Metapoesia, Ignorância, Inutilidade e Infância são atributos-pretexto, que auxiliam o processo poético e que servem de pistas para o leitor iniciado em seus mistérios. Aqueles que aceitam o desafio extremo da análise e da compreensão da poesia têm, neste livro, um estímulo em linguagem simples e fundamentada. Estudantes, professores e leigos, podem adicionar, sem dificuldades, as contribuições deste trabalho à sua própria experiência de leitor.
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