Este trabalho utiliza o arcabouço teórico institucionalista para explorar e aprimorar modelos de governança ambiental. Para tal, vale-se de um estudo de caso de uma unidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Trata-se da Coordenação Geral de Petróleo e Gás (CGPEG), responsável pelo licenciamento de empreendimentos relativos à exploração e produção de petróleo e gás offshore. O livro mostra o licenciamento ambiental como um modo de organização estratégica, articulando interesses de diversos agentes na busca pela sustentabilidade ambiental. Visto que isto ocorre em um contexto de difícil estabelecimento de nexos causais, a sua efetividade depende de modos adaptativos de gestão que foquem em resultados, busquem o monitoramento do sistema de recursos e primem pela sua resiliência.