Este trabalho visa evidenciar o planejamento da ação pianística, no processo da construção interpretativa de uma peça para piano de estética contemporânea brasileira. O estudo tem por escopo a adequação de gestos e movimentos destinados aos diferentes toques pianísticos e sua aplicabilidade na abordagem sonora das diferentes texturas que unificam a peça Contrastes (2001) de Marisa Rezende. O referencial teórico respalda-se nas considerações e nos preceitos de George Kochevitsky (1967), Gerd Kaemper (1968), Leonard Meyer (2000), com considerações pontuais de Reginald Gerig (1985), Heinrich Neuhaus (2010), entre outros.