O filósofo alemão Friedrich Schelling, seguindo a tendência de seus contemporâneos do idealismo alemão, a partir da premissa de que o conhecimento do objeto pertence ao sujeito, monta um sistema filosófico em que ambos, em tese, devam igualar-se para que se tenha uma unidade absoluta. Essa unidade, um diferencial de Schelling em relação a Kant, é sua solução para o que diz serem lacunas deixadas pelo autor da Crítica da Razão Pura e também serve como base para o problema das três obras que estudamos para este trabalho: as Cartas sobre o dogmatismo e o criticismo, o Sistema do Idealismo Transcendental e a Filosofia da Arte. Nessas três obras, enquanto demonstra a equalização do subjetivo com o objetivo, o filósofo inclui a estética como ciência necessária para que seja possível o conhecimento do sujeito que, segundo ele, só existe diante da liberdade, sendo essa em sua mais pura forma somente praticável na obra de arte
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