A prática de um instrumento musical geralmente está associada ao lazer e é encarada como uma atividade prazerosa e de divertimento. Tocar bem um instrumento de arco e cordas exige uma dedicação maior do que outros instrumentos, principalmente quando se faz disso uma profissão. Devido ao nível técnico necessário para uma performance satisfatória os músicos de arco e cordas se submetem por várias horas a posturas inadequadas, estranhas ou cansativas ao tocar. Os instrumentos hoje tocados em uma orquestra foram projetados, e por vezes construídos, séculos atrás. Seus princípios permanecem em termos de eficácia acústica, mas o conhecimento disponível sobre a fisiologia humana possibilita questionamentos sobre as mudanças necessárias ao conforto e saúde de quem os toca. Este estudo verifica as exigências técnicas e posturais que deveriam ser repensadas frente aos sintomas que acarretam.