Esse livro discute o papel desempenhado por uma instituição escolar e seus sujeitos no projeto de modernização da cidade de Campina Grande, durante os anos de 1919 a 1942. Nele, a escola se apresenta como uma das instituições responsáveis por gerar na cidade uma sensibilidade moderna, educando e civilizando os sujeitos aos moldes de uma urbe em "progresso". O Instituto Pedagógico foi a primeira escola particular referenciada na cidade por possuir "uma modernidade pedagógica" que alfabetizava e profissionalizava os sujeitos. Teve como diretor o tenente Alfredo Dantas e funcionou nos níveis primário e secundário, mas também com a contribuição das Escolas Anexas (Escola Normal João Pessoa, Escola Militar General Pamplona e Escola de Comércio e Peritos Contadores), que tinham como princípio norteador educar os cidadãos para suprir as necessidades econômicas e comerciais que surgiam na cidade. Saneamento básico, luz elétrica, alfabetização, desenvolvimento do comércio, higiene e urbanização eram os princípios motivadores de um projeto de cidade moderna, que conduziu várias instituições e sujeitos sociais no Brasil a experienciar uma Pedagogia da Cidade. Por meio das leituras em autores como Norbert Elias e Michel Foucault, bem como de estudiosos da historiografia da Educação, problematizamos essa intensa relação entre a escola, a cidade e os indivíduos, visando apontar uma educação que regenerava e produzia cidadãos aptos ao viver moderno.
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